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Calendário de vacinação

Oferecemos para você um calendário completo de vacinação, com base no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do governo brasileiro, e nas recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Ao nascer
Públicas (PNI): BCG / Hepatite B
O que o esquema particular (SBP) tem de diferente: Nada.

BCG: Dose única dada no primeiro mês depois de nascimento, em bebês com mais de 2 kg, que protege contra as formas mais graves de tuberculose. Dada gratuitamente em postos de saúde e maternidades públicas, e disponível para aplicação nas maternidades privadas. Se a cicatriz não se formar, recomenda-se uma segunda dose após 6 meses.
Modo de aplicação: Picada no braço direito (aplicação intradérmica). A ferida que se forma é normal e esperada, podendo também gerar uma secreção parecida com pus. Vai formar uma cicatriz. Qualquer lesão mais significativa deve ser avaliada pelo pediatra.

Hepatite B: Primeira dose do total de três ou quatro, dependendo do tipo. É recomendável a aplicação nas primeiras 12 horas de vida, na maternidade, ou então logo depois da alta. É gratuita em maternidades públicas e postos de saúde. Quando a mãe é portadora do vírus da hepatite B, a vacina é dada logo depois do nascimento, junto com a imunoglobulina específica contra hepatite B -- quanto antes melhor.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).
 
2 meses
Públicas: Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B) / pólio inativada / Rotavírus monovalente / Pneumocócica conjugada 10-valente
O que o esquema particular tem de diferente: Existe a versão acelular da DTP (DTPa), que dá menos reação, e que inclui a pólio, eliminando uma picada. Há uma vacina para o rotavírus protege contra cinco tipos do vírus, em vez de um só, mas se se aplica a rotavírus pentavalente serão necessárias três doses, em vez de duas. E existe uma pneumocócica que protege contra 13 tipos da bactéria, em vez de 10.

Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B): Primeira dose. Contra difteria, tétano, coqueluche, infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b (como meningite, pneumonia e outras) e segunda dose contra a hepatite B. É gratuita em postos de saúde.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Pólio inativada: Primeira dose. Previne a poliomielite, ou paralisia infantil. A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde substituiu a versão oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. Nos laboratórios particulares a VIP (forma injetável) faz parte da pentavalente e da hexavalente, o que economiza uma picada na criança.
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa.

Rotavírus: Primeira dose. Evita infecções pelo rotavírus, que causa vômito e diarreia e pode levar à desidratação. A vacina monovalente é dada de graça nos postos de saúde. Na rede particular, também existe uma versão que protege contra mais tipos de vírus, também oral, mas o esquema completo será de três doses, em vez de duas.
Modo de aplicação: gotinhas.

Pneumocócica conjugada: Primeira dose. Evita alguns tipos de pneumonia, meningites e outras doenças causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010, portanto é gratuita. A da rede pública é contra 10 tipos da bactéria. Na rede particular existe uma versão que evita 13 tipos da bactéria (13-valente).
Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).
 
3 meses
Pública: Meningococo C conjugada
Particular: Meningococo B
O que o esquema particular tem de diferente: Além da vacina contra meningococo C, inclui a vacina contra o meningococo B, que causa meningite grave.

Meningococo C conjugada: Primeira dose. Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria meningococo C.
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).>

Meningococo B: Primeira dose. Protege contra a meningite e outras infecções disseminadas graves provocadas pela bactéria meningococo tipo B.

Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).
 
4 meses
Públicas: Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B) / Pólio inativada / Rotavírus oral / Pneumocócica conjugada 10-valente
O que o esquema particular tem de diferente: Opção de usar a versão acelular da DTP (DTPa), que causa menos reação, e já inclui a pólio inativada na mesma picada. Essa versão de pentavalente (DTPa, Hib, pólio inativada-IPV) é diferente da pentavalente brasileira, usada nos postos de saúde, que não contém a vacina contra pólio, e sim uma dose extra de vacina contra hepatite B. Novamente, existe uma vacina contra rotavírus que inclui 5 tipos do vírus, em vez de um só, e há uma opção da pneumocócica contra 13 tipos da bactéria, em vez de dez.

Observação: Segunda dose das vacinas aplicadas aos 2 meses. Se o bebê teve reação ou ficou incomodado quando recebeu estas vacinas aos 2 meses, não necessariamente o problema se repetirá, mas é possível que aconteça. Siga as orientações do pediatra.

Pentavalente (DTP + Hib + hepatite B): Segunda dose. Contra difteria, tétano, coqueluche, infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b e contra a hepatite B. É gratuita em postos de saúde.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Pólio inativada: Segunda dose. Previne a poliomielite (paralisia infantil). Substituiu a da gotinha, que era a Sabin. Na rede particular, pode ser dada junto com a DTPa + Hib (pentavalente), o que economiza uma picada na criança.
Modo de aplicação: Aplicada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

Rotavírus: Segunda dose. Evita infecções pelo rotavírus que causa vômito e diarreia. É dada de graça nos postos de saúde (esquema total de duas doses, aos 2 e 4 meses). Na rede particular, existe uma versão que protege contra mais tipos de vírus, mas o esquema completo será de três doses (aos 2, 4 e 6 meses). É preciso repetir a mesma versão de vacina entre a primeira e a segunda dose.
Modo de aplicação: gotinha (via oral).

Pneumocócica: Segunda dose. Previne alguns tipos de pneumonia, meningite e infecções causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010. A da rede pública protege contra 10 tipos de bactéria. Na rede particular existe uma versão que protege contra até 13 tipos. Como existe mais de um tipo, é preciso dar o mesmo tipo da primeira dose (atenção se tiver dado a primeira dose na rede privada e quiser passar para a particular, ou vice-versa).
Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).
 
5 meses
Pública: Meningococo C conjugada
Particular: Meningococo B

O que o esquema particular tem de diferente: Além da vacina contra o meningococo C, inclui a vacina contra meningococo B.

Meningococo C conjugada: Segunda dose. Protege contra a meningite e outras infecções graves, como no sangue.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa.

Meningococo B: Segunda dose. Protege contra a meningite e outras infecções graves provocadas pela bactéria meningococo tipo B.

Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).
 
6 meses
Públicas: Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B) / Pólio oral (VOP) / Pneumocócica conjugada 10-valente/ Gripe (no outono)
O que o esquema particular tem de diferente: Opção particular: A versão acelular da DTP (DTPa) dá menos reação. Também existe uma versão que junta a pentavalente semelhante à dada pelo governo com a pólio inativada, formando a hexavalente, mas a própria Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a forma oral da vacina contra a pólio a partir dos 6 meses. As vacinas contra rotavírus (terceira dose) e a pneumocócica têm versões mais completas.

Observação: Terceira dose das vacinas aplicadas aos 2 e 4 meses, mais a terceira dose da hepatite B. Se, com alguma dose anterior, o bebê teve reação ou ficou incomodado, não necessariamente isso acontecerá de novo, mas pode ocorrer. Siga as orientações do pediatra.

DTP + Hib + hepatite B: Terceira dose. Contra difteria, tétano, coqueluche, infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B (quarta dose). É gratuita em postos de saúde. Os especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam, no entanto, quando possível, a versão acelular (DTPa), por ter menos risco de efeitos colaterais. Essa versão está disponível na rede particular. Não é obrigatório usar o mesmo tipo de formulação das doses anteriores.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Pólio: Terceira dose. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde é a oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. A Sociedade Brasileira de Pediatria também recomenda a vacina oral (gotinha) aos 6 meses, desde que as duas primeiras doses tenham sido tomadas na versão da pólio inativada (VIP), que já é a padrão no sistema público também. Mas, a critério médico, pode ser dada a pólio inativada, na rede particular, junto com a DTPa + Hib + hepatite B, formando a hexavalente.
Modo de aplicação: A vacina oral (Sabin ou VOP) é em forma de gotinhas. Já a inativada (também chamada de Salk ou VIP) é aplicada junto com a hexavalente, no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

Rotavírus: Terceira dose, prevista apenas no esquema de vacinação da rede particular (pentavalente, com esquema completo de três doses, aos 2, 4 e 6 meses). É obrigatória se criança tomou as duas primeiras doses da pentavalente.
Modo de aplicação: gotinhas.

Pneumocócica: Terceira dose. Previne alguns tipos de pneumonia, meningite e outras infecções causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010. Como existe mais de um tipo, é preciso dar o mesmo tipo da primeira e da segunda doses (atenção se tiver dado as doses anteriores na rede privada e quiser passar para a particular, ou vice-versa).
Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Gripe: A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a aplicação da vacina contra a gripe (influenza) todos os anos para crianças de 6 meses a 5 anos. A cada ano o Ministério da Saúde oferece atualmente a vacina gratuitamente para essa faixa etária. A vacina da gripe deve ser aplicada de preferência durante o outono. Na primeira vez que a criança toma a vacina da gripe, são necessárias duas doses, com intervalo de um mês. É preciso reaplicar a vacina todo ano, porque todo ano o vírus muda.
 
7 meses
Particular: Meningococo B
O que o esquema particular tem de diferente: Só é vacinado aos 7 meses o bebê que está fazendo a imunização contra o meningococo B no esquema particular. Não há vacinas públicas programadas.

Meningococo B: Terceira dose. Protege contra a meningite e infecções graves provocadas pela bactéria meningococo tipo B.

Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).
 
9 meses
Pública: Febre amarela
O que o esquema particular tem de diferente: Nada.

Febre amarela: Dose única da vacina contra o vírus da febre amarela para crianças residentes em áreas consideradas de risco, ou que se dirijam a elas. Estados em que se recomenda a vacinação: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Maranhão, partes dos Estados de São Paulo, Bahia, Paraná, Piauí, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Informe-se com o pediatra ou na unidade básica de saúde. Dada gratuitamente nos postos de saúde. Também disponível na rede particular.
Modo de aplicação: Picada subcutânea (com agulha curtinha) normalmente no braço, mas pode ser no bumbum ou na lateral da coxa.
 
1 ano
Públicas: Pneumocócica / Tríplice viral / Hepatite A (Obs.: No Estado de São Paulo, estão previstas com 1 ano a tríplice viral e a meningocócica C, em vez da pneumocócica. É apenas uma troca de ordem.)

Particular: Meningococo B; meningocócica conjugada ACWY

O que o esquema particular tem de diferente: Tem uma dose a mais da vacina contra catapora, sendo a primeira com 1 ano e a segunda com 1 ano e 3 meses. No esquema gratuito, a vacina contra catapora é dada apenas com 1 ano e 3 meses. No esquema particular, a vacina contra hepatite A é dada em duas doses, uma agora e uma depois de 6 meses. No público, ela é dada em dose única. No esquema particular, já se recomenda a vacinação com a meningocócica (em versão conjugada, ACWY, mais completa, a partir de 1 ano) e a pneumocócica (também disponível em versão mais completa, no reforço a partir de 1 ano), enquanto pelo programa público o reforço da meningocócica C é feito em geral com 1 ano e 3 meses.
Por fim, o calendário particular inclui o reforço da vacina contra meningococo B.

Tríplice viral (SRC, ou MMR): Primeira dose. Protege contra rubéola, sarampo e caxumba. Faz parte do calendário do Ministério da Saúde, portanto é aplicada gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Também disponível na rede particular.
Modo de aplicação: Picada subcutânea (agulha curtinha) preferencialmente no braço.

Catapora (Varicela): Primeira dose de duas. Pode ser dada em uma picada isolada, no mesmo dia que a tríplice viral, ou na mesma picada, na quádrupla viral. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, observou-se que na versão com duas picadas separadas houve menos ocorrência de febre como efeito colateral. No Programa de Nacional de Imunizações é dada dentro da quádrupla viral, com aplicação única com 1 ano e 3 meses.
Modo de aplicação: Picada subcutânea (com agulha curtinha) normalmente no braço.

Hepatite A: No esquema público, dada em dose única. No particular, é dada em duas doses. O esquema sugerido é com 1 ano, mas o início pode ser adiado por alguns meses para dividir o número de aplicações. A segunda dose, no esquema particular, é dada seis meses depois da primeira.
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

Meningococo C conjugada: Dose de reforço. No calendário do governo, o reforço gratuito está previsto para 1 ano e 3 meses. Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, o reforço pode ser dado em qualquer momento entre 1 ano e 1 ano e 3 meses, e no Estado de São Paulo ela é aplicada nos postos de saúde com 1 ano. Protege contra a meningite e outras infecções disseminadas pela bactéria meningococo C. A SBP recomenda o uso da versão conjugada, ACWY, mais completa.
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

Pneumocócica conjugada: Dose de reforço, segundo o calendário do Programa Nacional de Imunizações. Pode ser aplicada a qualquer momento entre 1 ano e 1 ano e 11 meses, mas a versão gratuita é dada com 1 ano. Em São Paulo, os postos de saúde a aplicam com 1 ano e 3 meses. Não há problema se houver diferença entre o tipo de vacina das primeiras doses e do reforço (10-valente ou 13-valente).
Modo de aplicação: picada no músculo lateral da perna, ou às vezes no bumbum.

Obs: Como são várias imunizações com 1 ano, o pediatra pode preferir dividir a imunização nos meses seguintes.
 
1 ano e 3 meses
Públicas: DTP / Pólio (gotinha) / Meningocócica C conjugada / Quádrupla viral (incluindo varicela). Em São Paulo, o reforço é da pneumocócica, pois a meningocócica é dada com 1 ano.
O que o esquema particular tem de diferente: Há a opção de usar a versão acelular da DTP (DTPa), que dá menos reação. Esta versão pode incluir um reforço de Hib e de pólio inativada, tudo na mesma picada, como recomenda a Sociedade Brasileira de Pediatria, enquanto na rede pública a DTP é dada isolada. O reforço da meningocócica C pode ser substituído pela meningocócica ACWY.

DTP (tríplice bacteriana): Dose de reforço. Contra difteria, tétano, coqueluche. É gratuita em postos de saúde. Os especialistas recomendam a versão tríplice acelular (DTPa), por ter menos risco de efeitos colaterais. Essa formulação não é encontrada de rotina nos postos de saúde. Não há obrigatoriedade de usar a mesma formulação das doses anteriores, elas são intercambiáveis.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Pólio: Dose de reforço. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde é a oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha, a mesma recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, embora ela possa ser dada também na forma inativada, em combinação com a DTPa com Hib, todas na mesma agulhada.
Modo de aplicação: A Sabin é oral, em forma de gotinhas. Já a Salk (VIP ou inativada) é dada junto com outras vacinas na formulação pentavalente, aplicada na parte lateral da coxa (intramuscular).

Hib: Dose de reforço contra infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b. A dose de reforço é recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria no caso de aos 2, 4 e 6 meses a criança ter tomado a vacina combinada com a DTPa. Nesse caso o reforço vai dentro da vacina pentavalente (pólio inativada + DTPa + Hib), aplicada normalmente em clínicas particulares. Esse reforço da Hib não faz parte do Programa Nacional de Imunizações.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa ou do bumbum (intramuscular).

Quadriviral: Protege contra rubéola, sarampo, caxumba e catapora. É aplicada gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Na segunda dose não há diferença nas reações dando-se a quadriviral (como na rede pública) ou dando-se a tríplice viral mais a varicela, em picadas diferentes (como há opção na rede particular). Por isso, mesmo na rede particular, costuma-se usar a quadriviral.
Modo de aplicação: Picada subcutânea (agulha curtinha) preferencialmente no braço.

Meningococo C conjugada: Dose de reforço. Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, o reforço pode ser dado em qualquer momento entre 1 ano e 1 ano e 3 meses, e no Estado de São Paulo ela é aplicada nos postos de saúde com 1 ano. Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria meningococo C. Na rede particular é recomendado que esse reforço seja feito com a meningocócica ACWY, mais completa.
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

Meningococo B: Dose de reforço, disponível apenas na rede particular. Protege contra a meningite e outras doenças graves provocadas pela bactéria meningococo tipo B. Crianças que não tenham recebido as primeiras doses ao longo do primeiro ano de vida precisam tomar duas doses, com um intervalo mínimo de 2 meses entre elas.
 
1 ano e 6 meses
Particular: Hepatite A

Hepatite A: Segunda dose. No calendário do governo, é dada em dose única, entre 1 e 2 anos. No esquema particular, a segunda dose é aplicada seis meses depois da primeira, e alguns pediatras preferem fazer o esquema um pouco mais tarde (intervalo entre 6 e 12 meses).
Modo de aplicação: picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).
 
4 anos
Pública: DTP
O que o esquema particular tem de diferente: Versão acelular da DTP, que dá menos reação (DTPa), e um reforço da pólio, em forma de gotinha ou na forma inativada, na mesma picada da tríplice.

DTP (tríplice bacteriana): Segunda dose de reforço. Contra difteria, tétano, coqueluche. É gratuita em postos de saúde. Os especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam a versão da tríplice acelular (DTPa), por ter menos risco de efeitos colaterais. Não é obrigatório tomar o mesmo tipo das doses anteriores.
Modo de aplicação: Picada intramuscular, que pode ser no braço, glúteo (bumbum) ou parte lateral da coxa.

Pólio: Dose de reforço, recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Pode ser aplicada em combinação com a DTPa (tetravalente), ou então na forma oral. Recomenda-se que as crianças recebam a vacina oral nas campanhas de vacinação, desde que já tenham tomado duas doses da vacina inativada (aos 2 e 4 meses).
Modo de aplicação: A vacina Sabin é oral, em forma de gotinhas. Já a VIP é dada em conjunção com a DTPa, com a mesma picada no músculo da lateral da coxa.
 
5-6 anos
Particular: Meningocócica C conjugada ou ACWY

Meningocócica C conjugada ou ACWY: Reforço contra meningite e outras doenças, recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, que não faz parte do Programa Nacional de Imunização, portanto só está disponível na rede particular. A versão ACWY é mais completa.
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).
 
 
9 anos
Pública: HPV quadrivalente para meninas
Particular: HPV quadrivalente para meninos.
O que o esquema particular tem de diferente: O calendário gratuito do SUS por enquanto inclui só as meninas, mas os especialistas recomendam a vacinação tanto de meninos quanto de meninas. Em algumas clínicas particulares há uma vacina menos abrangente, contra dois tipos de vírus, e não quatro. Nas particulares o esquema de doses é diferente.

HPV: Vacina contra o papilomavírus humano (HPV), vírus que pode levar a alguns tipos de câncer. São três doses: na rede pública a segunda dose é dada 6 meses depois da primeira, e a terceira 5 anos depois da vacinação inicial. Dada gratuitamente nos postos de saúde. Na rede particular a segunda dose é dada 2 meses depois da primeira, e a terceira, 6 meses depois da primeira.
Modo de aplicação: Picada no músculo do braço ou da coxa.
 
 
10 anos
Pública: Febre amarela

Febre amarela: Dose de reforço da vacina contra o vírus da febre amarela para crianças residentes em áreas consideradas de risco (zonas rurais da região Norte, Centro-Oeste, Estado do Maranhão, partes de Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) ou de transição. Dada gratuitamente nos postos de saúde.
Modo de aplicação: Picada subcutânea (com agulha curtinha) no braço, bumbum ou perna.
 
 
11 anos
Particular: Meningocócica ACWY

Meningocócica ACWY: Segundo reforço da meningocócica recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Abrange 4 sorogrupos da bactéria.
Modo de aplicação: Intramuscular, de preferência no braço.

Observação:

Crianças que não tenham recebido a meningocócica ACWY, a critério do pediatra, podem receber a qualquer momento a partir de 1 ano.

Crianças que não tenham recebido a meningocócica B, a critério do pediatra, podem receber a qualquer momento seguindo o esquema:

Entre 6 e 11 meses: 2 doses com intervalo mínimo de 2 meses e uma dose de reforço no segundo ano de vida.

Entre 12 meses e 10 anos de idade: 2 doses com intervalo mínimo de 2 meses.

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